INTENÇÃO DE VOTO PARA GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL , ELEIÇÕES 2014.

domingo, 5 de dezembro de 2010















Corrupção na camara dos Deputados do MS, envolvendo Governador e deputados, será que não vai dar em “nada” , e o povo vai esquecer , como pensa o Governador do Estado.






O desembargador do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Claudionor Abss Duarte, vai interpelar judicialmente o deputado estadual Ary Rigo, 63, do PSDB, informou seu defensor, o advogado André Borges.Num vídeo que circula desde hoje cedo no youtube, o parlamentar afirma que o magistrado teria “facilitado a vida” do prefeito afastado de Dourados, Ari Artuzi, sem partido, preso desde o dia 1º por corrupção.Borges disse que vai interpelar Rigo amanhã no TJ. Com essa medida, o parlamentar, que ocupa o sexto mandato de deputado estadual, terá de se manifestar quanto às declarações que comprometeriam o desembargador.“Ele [deputado] mexeu numa das mais fantásticas biografias jurídicas aqui do Estado. O desembargador já presidiu o TJ, o TRE e o OAB regional, é uma pessoa formidável, séria”, disse o advogado.
André Borges informou também que pode processar o deputado por calúnia.No vídeo, o deputado não cita que o desembargador estaria recebendo dinheiro em troca de sentença, mas afirma que o magistrado teria “favorecido Artuzi”. O material gravado deixa a entender que o prefeito não teria sido preso antes por “proteção”.O vídeo exibido no youtube é fruto de um diálogo gravado pelo jornalista Eleandro Passaia, ex-secretário de governo de Dourados.
O jornalista fez uma série de gravações com a ajuda tecnológica da Polícia Federal, que ficou com o material coletado. Por meio dessas investidas, a PF prendeu 28 pessoas no início do mês, entre as quais o prefeito de Dourados, o vice e nove dos 12 vereadores da cidade.A assessoria de imprensa da PF, em Dourados, informou que o delegado que chefiou a operação Uragano, Bráulio Gallone, ainda não tinha visto o vídeo mostrado no youtube e que ia se manifestar somente depois de assisti-lo.
Na conversa entre Ari Rigo e Passaia, travada possivelmente numa das salas do prédio da prefeitura de Dourados, o deputado diz que o então procurador-geral de Justiça, Miguel Vieira, teria recebido R$ 300 mil para manobrar uma investigação que estaria incriminando o prefeito Artuzi. O caso em questão seria a operação Owari, tocada ano passado pela PF. A assessoria de imprensa do Ministério Público Estadual informou que o comando do órgão vai se manifestar somente no fim da tarde de hoje.Mídiamax





O que o Governador
CAMPO GRANDE (MS). O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), disse hoje que a Procuradoria-Geral do Estado interpelou judicialmente o deputado estadual Ary Rigo (PSDB), que em vídeo veiculado na rede mundial de computadores nesta semana cita que a Assembléia Legislativa devolvia ao governador R$ 2 milhões por mês, e que todos os meses eram liberados R$ 300 mil ao Ministério Público Estadual (MPE) e R$ 900 mil aos desembargadores e ao Tribunal de Justiça do Estado, para que não fossem expedidos mandados de prisão nem dado prosseguimento a processos contra políticos ligados ao grupo que operava o esquema de corrupção no Estado.
A conversa é entre Ary Rigo e o ex-secretário de governo de Dourados, Eleandro Passaia. O vídeo foi gravado em 12 de junho deste ano, durante as investigações que resultaram na Operação Uragano, realizada pela Polícia Federal no dia primeiro deste mês, em que 28 pessoas foram presas acusadas de envolvimento em esquema de fraude e direcionamento de licitação, para o pagamento de mensalão a vereadores de Dourados. Segundo Passaia, por mês o prefeito Ari Artuzi arrecadava cerca de R$ 670 mil - R$ 500 mil ficavam com Artuzi e o restante era destinado para o mensalão dos vereadores.
Nesta semana, a juíza Dileta Terezinha acatou a denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual contra as 60 pessoas que foram indiciadas pela PF nesse caso. Entre elas estão Ari Artuzi, que continua preso, a mulher dele, Maria Artuzi, o vice-prefeito, Carlinhos Cantor (DEM) e o presidente da Câmara de Vereadores, Sidlei Alves (PR). Todos eles foram presos no dia da Operação Uragano e continuam recolhidos. Por questão de segurança, já que havia ameaça de morte contra ele, Artuzi foi retirado às pressas na noite de anteontem da 3ª Delegacia, mas a Delegacia Geral de Polícia não informa para onde ele foi levado. Extra-oficialmente, a informação é de que Artuzi está no Presídio Federal de Campo Grande.
Ary Rigo também foi interpelado judicialmente por um grupo de procuradores e por desembargadores, por causa do comentário feito no vídeo, de que eles receberiam propina para proteger pessoas ligadas ao grupo político. O procurador-geral de Justiça, Paulo Alberto de Oliveira, disse que, como o deputado cita o nome do então procurador-geral de Justiça, Miguel Vieira, como sendo o integrante do MPE que fazia parte do esquema, foi criado um grupo de promotores para investigar o caso, com a ajuda do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco). Oliveira afirmou ainda, que a atual equipe que comanda o MPE vai acionar civil e criminalmente Ary Rigo, já que no vídeo, ao ser questionado por Eleandro Passaia se os atuais dirigentes do Ministério Público não aceitariam propina, o deputado respondeu que sim, mas que teria que ser "devarinho". Segundo Paulo Alberto, Ary Rigo foi leviano ao fazer tal afirmação e terá que responder judicialmente por esse ato.
Em entrevista coletiva hoje, o governador Andre Puccinelli afirmou que colocou a disposição as declarações do Imposto de Renda e espontaneamente entregou ao MPE documentos referentes as suas contas bancárias e fiscal dos últimos anos.
Ao justificar o que havia dito no vídeo gravado por Passaia sem que ele soubesse, Ary Rigo afirmou que ao falar aos R$ 2 milhões devolvidos ao governador, estava se referindo a sobra do duodécimo que retornava ao governo para ser destinado aos outros poderes que estavam em dificuldade. Mas na prestação de contas apresentado ao Tribunal de Contas do Estado e que pode ser acessado no site do TCE, consta que o legislativo fechou 2009 no vermelho. "Conforme consta no demonstrativo, o limite legal não foi observado na execução da despesa orçamentária, evidenciando uma diferença a maior no valor de R$ 8.778.861,96, correspondente a 5,13% além do que poderia ser gasto no exercício de 2009.", diz trecho do relatório do Tribunal de Contas.

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